As ruas de Roma lotadas contra as políticas de Mario Monti e a “Troika”.

28-10-2012 00:00

 

As ruas de Roma lotadas contra as políticas de Mario Monti e a “Troika” [1].

Cerca de 150.000 pessoas percorreram nesse sábado as ruas de Roma para demonstrar seu mal estar por causa da política de cortes sociais que leva ao fim o Governo de Mario Monti.

Enquanto Monti segue recebendo elogios por parte da chamada “Troika”, conformada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), A União Européia (UE), e o Banco Central Europeu (BCE), mas os cidadãos demonstraram descontentamento por causa das medidas capitalistas impostas pelo governo, como o aumento do IVA (impostos); os cortes em saúde e educação que Monti aprovou esse ano.

A jornada de protesto foi convocada por sindicatos, associações de cidadãos, e movimentos de esquerda. Os organizadores haviam previsto em torno de 30.000 pessoas, e anunciaram que chegariam mais 300 ônibus da capital, mas finalmente as ruas transbordaram de pessoas.

“Com a Europa que se rebela, Monti deixe o Governo”, era o que se lia nos piquetes que abriam a manifestação, e os participantes gritavam slogans contra uma política que “só tem gerado demissões e precariedade”.

A manifestação transcorreu diante de uma imponente barreira policial. Alguns grupos de encapuzados lançaram ovos e rojões contra sede de bancos.

Os organizadores haviam convocado a marcha em protesto contra “Monti e sua política econômica, que produz precariedade, demissões, desemprego e pobreza”.

“Não há contra reformas liberais, nem hoje e nem amanhã. Não a Europa dos acordos de estabilidades, acordo fiscal, de austeridade e de crueldade, que devastam desde anos atrás a Grécia e agora a Italia” afirmam os organizadores.

Os Estudantes, e muitos presentes

Entre os participantes havia numerosas associações de estudantes, protagonistas das ultimas semanas, e de várias manifestações contra os cortes na educação, introduzido pelo governo de Berlusconi, e que tem sido mantido e ampliado pelo governo de Monti.

“Praças invadidas contra a “Troika”, É a Europa que nós pedimos”, era o lema dos estudantes da Universidade La Sapienza de Roma.

“Estas políticas estão acabando com países inteiros na Europa. Os partidos e o Parlamento abaixaram as causas diante de Monti. Este é um governo formado por banqueiros e ricos. Por isso nós saímos às ruas para dizer não a este escândalo”, explica um dos manifestantes.

Entre os manifestantes encontravam-se doentes crônicos que pediam maiores recursos para a assistência médica e domiciliar, assim como pessoas afetadas pelos terremotos em Emilia Romagna em maio, e que se sentiam desamparadas por esse Governo.

O Governo de Mario Monti, que foi nomeado novembro passado através da renuncia de Berlusconi, aprovou um plano drástico de cortes com o valor de 30.000 milhões de euros, e aumentado dois pontos o IVA (imposto), e também realizado uma reforma trabalhista que facilita a demissão de trabalhadores.

Em 20 de outubro, o sindicato majoritário do país, a Confederação Geral Italiana do Trabalho, convocou milhares de pessoas no centro de Roma contra o governo, e para pedir políticas que favoreçam o emprego, e anunciou uma nova mobilização para o dia 14 de novembro, coincidindo com as greves gerais previstas na Espanha e Portugal.

Fonte: LibreRed  - https://www.librered.net/?p=21943&utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+librered+%28LibreRed+Not%C3%ADcias%29

https://l1.yimg.com/bt/api/res/1.2/_3VXtIYTKPWvt2QHT7xa5w--/YXBwaWQ9eW5ld3M7Y2g9MjkyO2NyPTE7Y3c9NDUwO2R4PTA7ZHk9MDtmaT11bGNyb3A7aD0yOTI7cT04NTt3PTQ1MA--/http:/media.zenfs.com/en_us/News/Reuters/2012-10-27T172659Z_1_CBRE89Q19LH00_RTROPTP_2_ITALY.JPG

 

 



[1] A “Troika” é formada por três elementos, a Comissão Européia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI)

 

 


Las calles de Roma abarrotadas contra las políticas de Monti y la ‘Troika’

 
Cerca de 150.000 personas recorrieron este sábado las calles de Roma para mostrar su malestar por la política de recortes sociales que lleva a cabo el Ejecutivo de Mario Monti.
Mientras Monti sigue recibiendo elogios por parte de la llamada ‘Troika’, conformada por el Fondo Monetario Internacional (FMI), la Unión Europea (UE) y el Banco Central Europeo (BCE), la ciudadanía mostró su descontento por las medidas capitalistas impuestas por el Gobierno, como las subidas del IVA o los recortes en sanidad y educación que Monti aprobó este año.
La jornada de protesta fue convocada por sindicatos, asociaciones ciudadanas y movimientos de izquierda.
Los promotores habían previsto unas 30.000 personas y anunciaron que llegarían más de 300 autobuses a la capital, pero finalmente las calles se desbordaron de gente.
“Con la Europa que se rebela, echemos al Gobierno Monti” se leía en la pancarta que abría la manifestación, donde los participantes gritaron eslóganes contra una política que “solo ha generado despidos y precariedad”.
La manifestación transcurrió ante un imponente despliegue policial. Algunos grupos de encapuchados lanzaron huevos y petardos contra sedes de bancos.
Los promotores habían convocado la marcha en protesta contra “Monti y su política económica, que produce precariedad, despidos, paro y pobreza”.
“No a las contrarreformas liberales, ni de hoy ni de mañana. No a la Europa de los pactos de estabilidad, del pacto fiscal, de la austeridad y del rigor, que devastan desde hace años Grecia y ahora Italia”, añadían los organizadores.
Los estudiantes, muy presentes
Entre los participantes había numerosas asociaciones de estudiantes, protagonistas en las últimas semanas de varias manifestaciones contra los recortes a la educación que introdujo el Gobierno de Berlusconi y que han sido mantenidos y ampliados por el Ejecutivo de Monti.
“Plazas invadidas contra la Troika. Es Europa la que nos lo pide”, era el lema de los estudiantes de la Universidad romana de La Sapienza.
“Estas políticas están acabando con países enteros en Europa. Los partidos en el Parlamento se han bajado los pantalones delante de Monti. Este es un Ejecutivo de banqueros y ricos. Por ello hemos salido a la calle para decir no a este escándalo”, explicaba uno de los manifestantes.
Entre los participantes también se encontraban enfermos crónicos que pedían mayores recursos para la asistencia sanitaria a domicilio, así como personas afectadas por los terremotos en Emilia Romagna en mayo que se sentían abandonadas por este Gobierno.
El Ejecutivo de Mario Monti, quien fue nombrado el pasado noviembre tras la dimisión de Berlusconi, ha aprobado un drástico plan de recortes por valor de 30.000 millones de euros, ha subido dos puntos el IVA y ha realizado una reforma laboral que facilita el despido de trabajadores.
El pasado 20 de octubre, el sindicato mayoritario del país, la Confederación General Italiana del Trabajo (CGIL), convocó a miles de personas en el centro de Roma contra el Gobierno y para pedir políticas que favorezcan el empleo, y anunció una nueva movilización para el 14 de noviembre, coincidiendo con las huelgas generales previstas en España y Portugal.

LibreRed