Notícias da Baixada Santista

06-08-2011 00:00

 

Notícias da Baixada Santista

Este mês espocaram algumas manifestações salariais, dos práticos de farmácia, e dos motoristas de ônibus de Peruíbe.
O proletariado sempre busca melhorias econômicas para sua subsistência dentro do sistema capitalista. E em alguns casos históricos as greves foram capazes de resultar em grandes transformações sociais.
Ocasiões tais quando não foram manipuladas por partidos políticos, ou sindicatos. Onde na verdade os operários buscavam sua emancipação, negando a sociedade de classes, o sistema capitalista e qualquer tipo de inclinações burguesas.
No Brasil foi histórico o movimento operário anarco-comunista. Na cidade de Santos foram inúmeras às vezes em que os operários se rebelaram contra o capital. Greves nas Docas, carroceiros em greve e rebelados eram muito comum.
E o Estado defendendo os interesses burgueses sempre utilizaram a violência para acabar com o movimento operário - Se a afirmação do capital de que está é a melhor sociedade possível por que a violência contra quem luta pela liberdade de todos? Mexiam tanto com vossos interesses escusos, e exploratórios da mão-de-obra humana e barato.
Sentimos a necessidade do retorno do caráter revolucionário do proletariado. Apenas a revolução poderá transformar a sociedade, acabar com as classes, exploração do homem pelo homem. No intuito de se alcançar uma estrutura social harmônica.
Devemos salutar o interesse destes trabalhadores em me melhorar suas condições salariais, de trabalho e de vida, mas isso apenas ocorrerá se a luta for geral, de todos pela derrubada do capital, e a construção de uma nova sociedade. Porque o problema de um trabalhador, de um proletário é o problema semelhante ao de todos. O inimigo é comum a todos. O sistema deve ser derrubado para que todos obtenham o bem estar social.
Percebemos que estas passeatas são organizadas por sindicatos e politiqueiros de plantão, que estão mais preocupados em beneficiar as empresas, e o sistema do que os trabalhadores. São cobradas taxas sindicais anualmente ou mensal de certos funcionários. Isso já mantêm os sindicatos, agora o que eles conseguem ganhar a mais em salas fechadas com os grandes capitalistas para fechar a negociação em um valor que não prejudicará os interesses deles, são apenas lucros individuais, e mantêm a vida de gente que se beneficia enganando e iludindo a classe, simulando estar do lado do trabalhador, o “apunhalando” pelas costas favorecendo seus patrões.
Protestar, revolucionar sim! Mas não confiem em políticos, sindicatos. Busque a alternativa revolucionária. Leia mais, organize-se! Faça por si mesmo o que os exploradores não farão por vocês. União da classe proletária, contestações, manifestações, revoltas. Jornais, e imprensa operários, são recursos para romper com o isolamento e a classe se organizar e agrupar. Greves, que extrapolem a vontade de seus superiores e dirigentes sindicais, que resultem em benefícios reais e realmente incomodem os potentados burgueses.
VIVA AS GREVES REVOLUCIONÁRIAS!

VIVA A LUTA DO PROLETARIADO!

VIVA A REVOLUÇÃO!
 
GACII – Grupo Anarco-Comunista Insurrecional Internacionalista

 

Notícias

Práticos de Farmácia fazem passeata no Gonzaga e pedem melhores condições de trabalho

De A Tribuna On-line
Trabalhadores de farmácias e drogarias da Baixada Santista participaram nesta manhã de uma manifestação no Gonzaga, em Santos, cobrando melhores condições de trabalho.

De acordo com Jaime Porto, presidente do Sindicato dos Práticos de Farmácia (Sinprafarma), já se passaram três rodadas de negociação e até agora nenhuma proposta foi apresentada à categoria.

O manifesto começou em frente à Drogaria São Paulo e depois seguiu em direção às redes Droga Raia, PoupaFarma e Drogasil.

A categoria cobra reposição total da inflação e aumento real de 6,82%, vale refeição diário de R$ 9,00, 40 horas semanais sem redução de salário e avanço nas cláusulas sociais que há mais de dez anos não são atualizadas.
Domingo, 31 de julho de 2011 - 16h01

Motoristas de Peruíbe não aceitam contraproposta e cruzam os braços

Da Redação
Moradores de Peruíbe vão amanhecer nesta segunda-feira sem o serviço de transporte coletivo. Motoristas e cobradores da Viação Intersul decidiram entrar em greve e garantem que nenhum ônibus sairá da garagem a partir da madrugada.

Eles já haviam decretado estado de greve, decisão que foi confirmada na assembleia realizada no sábado.

A paralisação se deve à não aceitação pela empresa do pedido de aumento salarial. Os motoristas recebem R$ 969 e reivindicam R$ 1,259. A empresa ofereceu R$ 1.057.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e região, Valdir de Souza Pestana, ressalta que a greve se deve à intransigência da empresa por R$ 193. O aumento de R$ 50 no vale-refeição, de R$ 150 para R$ 200, oferecido pela empresa, não foi suficiente para evitar a paralisação.

Na assembléia de sábado, os rodoviários aceitaram o aumento no vale, mas exigiram o salário de R$ 1.250, igual ao dos motoristas de Itanhaém.

“O pessoal de Peruíbe tem o ganho mais baixo de toda a Baixada e Litoral”, lamenta Pestana. Para o sindicalista, a Intersul “pode muito bem evitar a greve, mas prefere apostar na intransigência”.

A paralisação já havia sido aprovada na assembleia do dia 27 do mês passado. A data base da categoria é 1º de maio. A concentração dos grevistas será no Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Peruíbe, na Rua Eulina Bittencourt, 172, bairro Estação.

Neste domingo o sistema de transporte coletivo operou normalmente, mas, a partir da meia-noite, segundo os rodoviários, os veículos seguirão para a garagem e não mais circularão, até que haja novo proposta da empresa. A Intersul mantém 20 ônibus em circulação na cidade, e conta com 80 motoristas e 20 cobradores.

 Motoristas aceitam acordo e greve dos ônibus termina em Peruíbe

De A Tribuna On-line
Após quatro dias de greve, os 80 motoristas e 20 cobradores da empresa Intersul, concessionária do transporte coletivo em Peruíbe, voltaram ao trabalho nesta sexta-feira. Em assembleia encerrada às 23h40 desta quinta-feira, eles aceitaram a proposta do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT Campinas) feita em audiência de conciliação no final da tarde.
 
A proposta consiste em reajuste salarial de 13,5%, vale-refeição de R$ 190, pagamento dos dias parados, dois meses de estabilidade no emprego e manutenção do atual acordo coletivo de trabalho.Com o reajuste, o salário passa de R$ 969 para R$ 1.100. A greve começou na segunda-feira.
 
Desde a terça-feira, do total de 20 ônibus da frota, apenas 12 saíam da garagem nos horários de pico e oito circulavam no resto do dia, seguindo determinação do TRT, sob pena de multa diária de R$ 20 mil.
 
Negociação salarial
 
O impasse entre patrões e empregados teve como origem a negociação salarial de 2011. Os motoristas reivindicavam salário de R$ 1.250,00, o que tornaria os vencimentos destes profissionais iguais aos do pessoal de Itanhaém. Mas na outra ponta da corda, a Intersul oferecia um aumento dos atuais R$ 969,00 para R$ 1.057,00 e um novo vale-refeição de R$ 200,00, em vez dos R$ 150,00 pagos hoje.